domingo, 3 de junho de 2012

Frequentadores reclamam de situação da Praça S. Francisco 
Lixo, sujeira, catinga, deterioração. Não, o cenário não é o do lixão municipal. Bem-vindo à Praça São Francisco, o cartão-postal do Complexo Cidade Nova, o núcleo urbano mais populoso de Marabá, com 76 mil habitantes. O logradouro, que pulsa no coração do centro comercial da Cidade Nova, tem duas facetas segundo pessoas ouvidas pela Reportagem e que constantemente passam pelo local: de dia é uma “imundície” e a maior balbúrdia, com camelôs e pirateiros espalhados pelos quatro cantos da praça; à noite, uma frigideira a céu aberto, com ambulantes por todos os lados “fritando” a praça. Tudo isso sem contar a enorme quantidade de “pilas”, à espreita do menor vacilo de algum desavisado.

Com o tamanho de um campo de futebol, a regionalmente famosa Praça São Francisco “está jogada às traças”, de acordo com a estudante Andressa Samara, que costuma frequentar o local quase todos os dias à tarde. “É uma vergonha ver desse jeito [aponta para um monte de lixo] uma praça que deveria ser referência para Marabá, com sujeira para todo lado”, reclama.
Ariane Sousa, colega de Andressa, concorda e diz que a culpa é das autoridades públicas e, também, da própria comunidade, que não zela por aquele espaço público. “Os assentos, os brinquedos, as plantas estão deixados a deus-dará. A praça está precisando de uma reforma urgentemente”, indica.

Cercada pela intensa atividade comercial do núcleo Cidade Nova e vizinha de banco, de lojas de telefonia móvel e de departamentos, de lanchonetes e, ainda, hospedeira de um ponto de táxi e de uma parada de coletivo, no interior da São Francisco o movimento ferve, literalmente. Estima-se que em dia de domingo à noite, após a missa e os cultos de igrejas evangélicas, ao menos dez mil pessoas circulem pelo logradouro.

À medida que o movimento de frequentadores aumenta, os vendedores ambulantes ficam ainda mais alvoroçados para vender lanches fritos, elevando, por conseguinte, o número de detritos oriundos do consumo e, por tabela, a quantidade de lixo em geral. “É um absurdo como as autoridades e as pessoas não zelem por um patrimônio público como a Praça São Francisco, tão importante para a Cidade Nova”, reclama Neusa Alves, observando que a área urbana de Marabá como um todo parece de benfeitorias em infraestrutura.

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